quarta-feira, 11 de março de 2009 às 20:11
>> the knife - we share our mother's health

engraçado, sempre venho escrever aqui quando estou solteira. claro, nada pra fazer, ninguém exigindo sua atenção, exceto as pessoas do msn.

fiquei BEM mal esses dias, depois do pé na bunda. é horrível a sensação de ter alguém com quem você se dá maravilhosamente bem, e aí você é chutado e fica perdido no mundo. principalmente eu, um POÇO de simpatia e sociabilidade. ainda que todo mundo me ache a pessoa mais sociável e efusiva do universo, eu não me sinto assim at all. tenho preguiça das pessoas, principalmente daquelas dos lugares pra onde vou. as da minha sala então, nem se fala. acho um saco fazer a simpática, apesar de representar o papel muito bem. fora que encontrar defeitos nos outros é meu passatempo preferido.
daí eu fico lá pela augusta, muito bem acompanhada dos meus amigos, e observando a chatice dos outros...às vezes me sinto um ET na augusta, estava inclusive falando disso hoje. por um lado, sinto que lá é realmente minha "casa". tanto que quando vou a outros lugares, me sinto [BEM] deslocada. mas aí chego lá, e apesar de me sentir igual, me sinto alheia à eles. não porque acho todo mundo mais cool que eu, afinal meu ego não deixa essa idéia passar pela minha cabeça. é foda ter esse tipo de preconceito, mas não dá...eu olho para as pessoas e vejo vazio. e é esse o ruim de ser solteira, depois que todas as fases de sofrimento passam [e espero que as minhas já tenham passado]...é que parece que eu endureço cada vez mais, e as pessoas se tornam cada vez mais desinteressantes para mim. até quem parecia interessante já não parece mais, quando você conhece melhor. aí eu recomeço minha masturbação mental, pensando em pessoas com quem estive há tanto tempo, e que me foram tão significativas. e são essas as pessoas incríveis, aquelas de quem não tive tempo de me cansar, e que tenho na cabeça a fantasia de que talvez nunca me canse.
e acabei caindo na real de que talvez meu namoro não estivesse indo mesmo bem, e que pode ser que se não tivéssemos rompido agora, cedo ou tarde seria inevitável. e pensei em todas as coisas das quais fiquei de saco cheio, mas tentava empurrar para longe da minha consciência. tudo o que me incomodava, e que eu ignorava nela, sabendo que podia ter isso dos meus amigos. tudo o que me cansava [porque o verbo de hoje é CANSAR!], e que eu evitava ficar pensando, para não ficar paranóica.
e cá estou, de novo integrada ao clube dos desquitados. como eu disse para uma amiga, na verdade acho que o clube dos desquitados é na verdade um clube de alcoólatras disfarçado. NÃO QUE EU RECLAME. aliás, apesar de ter passado os últimos dias meio pra baixo, tive dias divertidos como há muito tempo não tenho. tenho visto amigos que há muito tempo não via, e mais N coisas das quais o namoro te priva, e não deixam de ser boas. e virão melhores. the wings are wide.


p.s.: o pior de tudo? seus amigos não te COMEM.


>> the knife - still light

5 comentários

  1. Mickey Says:

    Pára com isso, criatura, tá parecendo um corno de meia-idade.
    Conhecer pessoas prá mim parece o hábito de guardar coisas, se você não joga fora logo o que não presta fica acumulando um monte de porcarias das quais terá dó de se livrar mais tarde. Vai ficar vivendo no meio dessa zona até quando?

  2. Anônimo Says:

    A Sra. Maíra tem fogo no cu. Isso aí, NO CU. Hahaha

    Ficar solteira é ótimo, por sinal. Sobra tempo pra limpar o fogão, if u know what i mean.

  3. arcoverde. Says:

    até arrumar outra namorada.
    sabe me indicar onde compro uma nova?

  4. Anônimo Says:

    ai, minha caçulinha.
    daqui uns meses vc vai estar rindo de tudo...
    e daqui alguns anos, sentirá saudades do que temos hj...
    te amo.

  5. Mickey Says:

    Talvez tenha no mercado livre. =P

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