.blind.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009 às 17:45
if I could tear you from the ceiling
I'd freeze us both in time
and find a brand new way of seeing
your eyes forever glued to mine.

.shadowplay.

domingo, 6 de dezembro de 2009 às 20:04
>> antony and the johnsons - my lady story





e te olho, te toco, te imagino, te construo...te pinto em aquarela com as cores da minha paleta, e iluminas. iluminas e me cegas, confundes, desnorteias, transtornas. e tento tapar os olhos com as mãos, mas a luz entorpece, envolve. invade o quarto, e quando me acostumo à claridade, desaparece; para depois retornar em ondas refeitas e desconhecidas, entrando pelas frestas das portas em silêncio estrondoso. e revelas as cores nunca antes vistas, os tons oníricos que me colorem os pensamentos nos poucos momentos em que fecho os olhos. e é tudo imaterial assim como a luz que te compõe; és luz que escapa aos meus dedos, indomável, mutante. e que mesmo quando me encerro em total escuridão, negas-me o sossego aos olhos cansados, e obrigas-me a tolerar a penumbra dos teus acasos.

.colour my world.

às 15:29
vale a pena!


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.is still light outside?.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009 às 07:38
>> fever ray - triangle walks





a luz vem de longe, cautelosa, arisca. pisca pisca pisca. ilumina as paredes numa linguagem indecifrável, claro-escuro. ainda assim, parece estar sempre acesa, perene. e chega mais perto, parece que perde o medo, despida do orgulho. mas então se apaga e passa...e passa. rente ao muro, faz estremecer e desmoronar, por fora e por dentro. passa com alarde, sem modos, talvez inconsciente da devastação, mas mesmo assim responsável. mas parece também sempre voltar, em seus incompreensíveis e irregulares intervalos; perturba, acorda, priva do sono.

.inbetween days.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009 às 21:42
>> pete yorn & scarlett johansson - I don't know what to do

sempre fugindo, fingindo, me escondendo, evitando, me perdendo...pra entender cada vez menos; ataques velados, guerras frias, olhares desviados, máscaras, sorrisos, afastando pensamentos, trocando por outros, te trocando por outras...pode ver através das rachaduras? por trás das lentes que te olho, da felicidade, não falsa; porém incompleta, incompreensível, intocável, intangível. e os sonhos, os pensamentos; aqueles que atormentam, inevitáveis, inexplicáveis. explicar, ouvir explicações, não mentiras nem omissões, fingimentos...uma torrente de palavras, suposições, entalados na garganta, dominados pelo orgulho, afastados pelo medo, renegados, ignorados, lutando para sair, evitados...os que envergonham, que matam de dentro para fora, os que perturbam, incomodam. que quando você ergue a cabeça, tornam a voltar seus olhos para o chão. e que apesar de percorrer os mais sinuosos caminhos, acabam todos tendo o mesmo fim, a incógnita, a dúvida. e que durante o percurso nos fazem nos cruzar fingindo sermos desconhecidas, por vezes e mais vezes, propositalmente ou não. e é toda uma desordem, que força meus dedos a incontrolavelmente escrever, sem nexo; o sentimento puro expresso por palavras mal organizadas, direcionadas apenas a quem se quer que entenda, e quem se sabe que o fará sem tomar atitude, esperando de mim o mesmo. que por tantas vezes antes tomei atitudes das quais me arrependi, que hoje me preservo de mais dores. where do we go from here?


go on go on
just walk away
go on go on
your choice is made
go on go on
and disappear
go on go on
away from here

come back come back
don't walk away
come back come back
come back today
come back come back
why can't you see?
come back come back
come back to me

.isolation.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009 às 18:01
>> pete yorn & scarlett johansson - blackie's dead

quando a vida se torna monótona e repetitiva, não tarda a acontecer alguma situação bizarra. não que isso seja bom.
não há conexão, especialmente de pensamentos, apesar de eu muitas vezes ocultar segredos polêmicos. acossada. não quero ser a esperança. ainda que tenha semeado, agora penso que poderia não tê-lo feito. deveria, na verdade.
certas extravagâncias assustam, sobretudo quando da parte que não toca mais. curiosidade no princípio...agora a tentativa de fuga. pensar demais, talvez seja o problema. ou talvez evite outros mais significativos posteriormente. se trata de incompatibilidade, faz com que o proveito tirado não valha tanto a pena assim. foi-se o tempo de desperdícios de energia em interações sem retorno. sempre há o retorno superficial, ainda assim...arriscado. de qualquer forma, o superficial depende do ponto de vista. significados demais atribuídos a simples projeções incertas de futuro. expectativas demais, possibilidades quase nulas de que sejam correspondidas.


'well I don't feel better
when I'm fucking around.'

.I started something I couldn't finish.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009 às 23:48
ela olha pela janela, no começo da madrugada. enquanto a cidade dorme, ela continua acordada; imersa em suas incertezas. [quase] todas as outras janelas apagadas, [quase] todas as pessoas descansando um sono sem sonhos, recuperando forças para o dia de amanhã. e ela continua acordada.
toda a sorte de coisas se passou nas últimas semanas, e ela ainda se sente atordoada pela rapidez com que tudo aconteceu. sofreu uma revolução dentro de si, como que se todos os seus sentimentos - bons e ruins - resolvessem se manifestar no mesmo momento. já não bastassem os usuais problemas de insônia, com tudo isso ainda ganhou algumas horas extra sem dormir. mas insônia foi apenas mais uma das fatalidades que, unida à todas as outras, acabou por tornar sua vida um martírio em poucos dias. se sentia anestesiada, entorpecida, distante...mesmo ao lado daqueles que sempre a tornaram real. tão tênue se fez a diferença por fora, que poucos conseguiam ver através dos ardis.
e apesar de estar dividida entre duas maneiras divergentes de ver a realidade, tudo convergia para um único ponto. aquele julgado, implacável e impiedosamente por ela. talvez pudesse ter sido diferente, talvez não...não com duas consciências falando; a sua própria, e aquela internalizada por terceiros. por si só não poderia dizer tais barbaridades, ainda que soubesse [sempre soube] organizá-las numa defesa ofensiva. não - não faz parte de sua índole pensar tais coisas; afinal de contas - já disse uma amiga -, ela era AMOR.
amor talvez não seja a palavra adequada a se empregar [piegas demais, inclusive], mas por incontáveis vezes fechou os olhos ao indesejado, vendo apenas o que lhe agradava, e aquilo que nela se refletia - o lado bom. nenhuma sutileza jamais lhe escapou, nenhum gesto. pelo contrário, exaltava tudo isso; selecionando as sensações boas e descartando aquelas que desagradavam.
apesar de a tempestade ter passado, ainda tateia as paredes e pisa mansamente pelos corredores que segue; pois a meia-luz ainda confunde.

[...]

.bizarre love triangle.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009 às 22:13
every time I think of you
I feel shot right through with a bolt of blue
it's no problem of mine but it's a problem I find
living a life that I can't leave behind
there's no sense in telling me
'the wisdom of a fool won't set you free'
but that's the way that it goes
and it's what nobody knows
while every day my confusion grows.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009 às 18:44
>> the smiths - stop me if you think that you've heard this one before

você me perguntou o que eu pensava de você, ou mesmo se queria lhe dizer alguma coisa. àquela hora, achei inoportuno dizer qualquer coisa que pudesse alimentar uma longa discussão, então decidi me fechar e guardar minhas opiniões em um lugar seguro. mas é muito difícil pra mim ouvir seus achismos e suposições sem dizer uma palavra, quase que como se você estivesse certa. e para todos os efeitos, você definitivamente não está.

"I heard it from my friends
about the things you said
how can a view become so twisted?
never felt so disappointed
but they know me better than that."

o que eu penso de você? penso que você é quem tem conflitos internos. e não que você usa as pessoas para resolvê-los, mas as usa pra extravasar a confusão da sua vida. penso que você é quem não sabe o que quer e é inconstante, e que engana as boas pessoas para poder testar seu poder sobre elas. e não, não são simples achismos tais como os seus, são conclusões tiradas de fatos que não são segredo para ninguém. e frutos de um pouco de esperteza também, pois como já disse, me acho inteligente o bastante para ligar as coisas. acho engraçado como você se faz de vítima, e como você finge para todos [talvez até para você mesma] ter um teto de vidro. então você se sente no direito de julgar as pessoas que mal conhece, aquelas entorpecidas pelas suas palavras, nas quais o sentimento não floresceu sozinho, mas foi plantado por você. mas não, você faz parecer que os outros são os loucos, e esses outros que criam realidades fantásticas acerca do que vivem de verdade. ingenuidade talvez...não falo dos outros agora, e sim de mim. sabia onde estava entrando, mas arrisquei assim mesmo. sabia dos antecendentes, dos desapontamentos, das feridas, das dores. mais que isso, sabia sobre a vida, sobre tudo pelo que passei há anos, e pelo que você só está passando agora. ingenuidade dos dois lados talvez. e também acho que você tem medo. mais medo que todas nós tivemos que você, talvez. medo de ser essa a realidade da sua vida...a vida que você começou agora, e onde você subestimou todos aqueles que já viveram demais por esses lados. aqueles que já estão cansados de ver as mesmas coisas, de ouvir a mesma história a se repetir, a mesma música tocando sem parar, fora do ritmo. aqueles que já foram e voltaram, que caíram e se levantaram de novo e de novo, cujas lágrimas já endureceram nas faces marcadas pelo tempo.
fato que criei uma imagem errônea e inverossímil de você. mas não poderia criá-la sozinha, não fosse você a quebrar os tabus e preceitos que te rondavam, não fosse você a se passar por lobo em pele de cordeiro, em todas as ocasiões convenientes. não fosse você a usar de todos os artifícios disponíveis para a sedução, enquanto ainda há tempo de usá-los.
quanto a eu me sentir como que atingida por uma pedra devido a certos gestos e palavras; e também sobre a sensibilidade...sensibilidade não é sinônimo instabilidade; e me considero sensível dentro de um nível aceitável. naturalmente, não pude ficar impassível frente a essas acusações também. acho que já passei do tempo de exagerar frente a certas atitudes, de fazer tempestades em copo d'água por coisas pequenas. acho que tive reações adequadas aos acontecimentos, e mesmo que desgostasse de algum, acho que dissimulação nunca faltou...de ambos os lados.
enfim, a história parece sempre se repetir [não só pra mim], e é prudente da parte de todos repensar seus feitos, antes de apontar os outros e criar juízos falsos para fugir da situação.


"it's my life
don't you forget
it's my life
it never ends."

.you only live once.

às 15:49
"some people think they're always right
others are quiet and uptight
others they seem so very nice nice nice nice nice oh oh
inside they might feel sad and wrong

oh no
29 different attributes
and only 7 that you like
20 ways to see the world
or 20 ways to start a fight."

.which makes you shine?.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009 às 18:37
>> nick drake - pink moon

ela te tira o sono, invade seu mundo que com custo foi reconstruído, deixando tudo uma bagunça. ainda que tenha te machucado, parece a garota dos seus sonhos. mas você bem sabe que pode ser dissimulação pura, assim como você já se fez passar pela garota dos sonhos de muitas outras, mesmo sabendo não sê-lo [ou descobrindo mais tarde]. por fora serena, por dentro em guerra. a dúvida entre o medo e a audácia, entre se preservar e se expôr. a dúvida. vivendo no seu mundo sozinha conseguindo ser um mínimo racional, sabendo que a hora de desistir é iminente - já passou, inclusive, mas ainda há tempo para mudar de idéia. então ela entra, sem bater nem pedir licença, te cobre de palavras bonitas e promessas subliminares. desenha tênues linhas entre realidade e ilusão - ou talvez seja sua própria mente, fantasiosa demais, te pregando peças. ou talvez também ela brinque com você. te fala o que você quer ouvir, alimenta seus devaneios, tira seus pés do chão, te deixa leve. mas leve você sempre foi, basta acharem o caminho...mas uma vez se perdendo, a gravidade te puxa novamente; o que é um ótimo conforto. contudo, cada vez parece singular. cada vez anula as anteriores, apaga seu passado, e até mesmo te dá a falsa sensação de segurança. você não consegue fazer jogos, só ser objetiva - não vê sentido neles, apesar de achá-los extremamente eficazes. gostaria de ter tal habilidade, o que porém requer muita frieza, coisa que lhe falta. então arrisca.


"so don't treat me like a puppet on a string
'cause I know how to do my thing"

.e ao coração que teima em bater, avisa que é de se entregar o viver.

domingo, 6 de setembro de 2009 às 19:01
>> antony and the johnsons - hope there's someone

é, eu dou voltas e mais voltas, mas o tópico principal continua sendo o mesmo. desilusão, é isso aí. não entendo de verdade como as pessoas podem ser tão inconsequentes e se importar tão pouco com os outros. por que elas fazem coisas tão ruins, sabendo que vão ferir os outros, e daí se arrependem depois. não que eu seja um exemplo de boa pessoa, mas tento ao máximo na minha vida não machucar mais pessoas do que as que já machuquei.
acho que iguais a mim devem existir mais uma meia dúzia de pessoas, e ou elas namoram ou eu não conheço. é claro que o nosso livre-arbítrio nos dá direito de fazermos o que bem entendemos de nossas vidas, mas é sensato saber até onde seus atos vão ferir as pessoas em volta. a maioria das pessoas é hipócrita e não assume o bem que faz a mentira. não que eu seja adepta da mentira contada em qualquer ocasião, e sou completamente contra mentiras para machucar os outros, mas certas mentiras - e, principalmente, certas omissões - evitam sofrimentos indesejados. o que seria do mundo sem a mentira? um caos. porque não tem como você ser igual para sempre, é a característica dos personagens "esféricos" da literatura. ao contrário dos lineares, eles mudam ao longo do livro, mudam de idéias, opiniões, sentimentos...imprevisíveis como todo mundo "real". e suas mudanças sempre afetam a vida dos outros em volta, e nem sempre de forma positiva. daí entra a mentira, evitando aborrecimentos e desafetos maiores do que os já causados. porque ou você é verdadeiro e tem culhões pra assumir suas merdas, ou então fique quieto e faça as coisas por baixo dos panos quando não quer que os outros saibam.
ok, talvez eu esteja exagerando e daqui uma semana [como sempre] eu já esteja achando tudo isso absurdo. mas nada exclui o fato de que me decepcionei, e que me senti desrespeitada, e que criei expectativas e imagens falsas e como sempre me ferrei. e aqui estou eu fumando igual uma louca, acabando com a minha garganta e com o meu humor, o que pra mim não tem como ser evitado. é muito fácil falar que vai esquecer e cair fora, quando o buraco é bem mais embaixo. gostaria que as coisas fossem simples como nos livros de auto-ajuda. mas qualquer um com um mínimo de discernimento sabe que livros de auto-ajuda são mais uma forma de enganar trouxas para ganhar dinheiro. não que não funcione, aí que está. sempre funciona, mas raras pessoas conseguem racionalizar o problema e a solução para ele, daí acabam levando suas vidas com a barriga, porque o problema cedo ou tarde se resolve - sim, do jeitinho que dizem os livros de auto-ajuda. mas pro resto, a solução é algo natural que acontece sem você nem perceber, porque quanto mais você força a barra, mais problemas aparecem. é tão fácil dar conselhos pros amigos que estão passando por problemas, afinal de contas você está fora deles e sua relação emocional com eles é zero. muito mais fácil racionalizar a situação dessa forma. mas daí quando é com você, mesmo você sabendo toda a teoria, a prática é inexistente. ou inútil.
enfim, resumindo tudo...quando você acha que as coisas estão melhorando pro seu lado, sempre acontece alguma merda. maldita "lady murphy".


"think I'll leave it all behind
save this bleeding heart of mine."

.sambo bem a dois por mim - bambo e só, mas sambo sim.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009 às 14:16
>> los hermanos - o velho e o moço

já disse aqui que meu ano tem mais estações que o normal, e muitas mais, diga-se de passagem. para minha sorte, minhas estações duram tão pouco que parece que nunca existiram. com alguma ajuda percebi isso. não que nunca tenha percebido, mas às vezes é necessário alguém te dizer isso para que você enxergue a realidade com clareza. ditados populares tais como "antes só do que mal acompanhado" são repetidos tantas vezes que acabam se tornando cotidianos demais para que se possa segui-los. um professor meu dizia que essas "frases compradas em supermercado" de nada valiam. acho que talvez de nada valham por você ouvi-las tantas vezes na vida, que acaba deixando de dar à elas a atenção - e a reflexão - necessárias. nem por isso deixam de ser verdade.
fico feliz em saber que a solução dos meus problemas estão dentro de mim, e não preciso procurar por elas. posso demorar a notar, mas acabo o fazendo. na verdade sempre tive as soluções para quaisquer problemas emocionais [só com os financeiros que não tenho me dado bem], mas quando você vive o problema, parece que ele nunca vai ter fim...apesar de que o fim sempre tenha estado ali, e você nunca tenha reparado. apesar de todos os amores mal resolvidos, e todos os corações partidos. pensei hoje que, depois do meu término mais sofrido, apareceu uma garota que talvez tenha me amado mais que todas as outras juntas. decepções à parte, nunca houve namorada tão devota - sim, era o que ela era. depois de ter desistido de quaisquer possibilidades de amar e ser amada de novo, ela apareceu. por mais defeitos que tivesse, por mais coisas que fizesse e eu desgostasse, eu retribuí todo o amor. e por mais que eu pensasse que depois da anterior aquilo jamais aconteceria de novo, aconteceu. e sempre vai acontecer. TUDO sempre vai acontecer, de novo e de novo. todos os amores, todas as decepções, os risos, as lágrimas..."always the love, always the hours".
acho mesmo que sozinha não serei inteira, mas por ora me basta estar em paz comigo. por ora, basta me olhar no espelho e me ver sorrindo, sem precisar fingir. e sair e me sentir realmente feliz, e livre. não livre de alguém me controlando, e sim livre da necessidade de ter e pertencer a alguém, tão desesperadamente. necessidade que, se realizada imediatamente como o desejado, acaba dando errado mais rápido que o esperado. não que eu espere que vá dar errado, mas acaba reduzindo os fantasiosos anos e décadas a poucos meses.
não acredito em destino, assim como não acredito em todo o resto que todo mundo acredita. acho que nossa vida é o que fazemos dela. porém acho sim que as coisas tem razão e hora para acontecer, ainda que não premeditadas. um degrau de cada vez, em todos os âmbitos da vida. e mesmo que de vez em quando tropece e atrase um pouco seu caminho, a direção é sempre em frente.



"sim, há dois caminhos que você pode seguir, contudo mais cedo ou tarde
ainda há tempo de mudar o caminho que você segue."

.any colour you like.

sábado, 15 de agosto de 2009 às 11:27
você pinta com cores tão nítidas, mas que a mim são apenas todas elas misturadas, transformando-se numa massa cinzenta. queria saber com quais delas você preenche as formas do seu mundo, quais delas preenchem os balões dos seus pensamentos. mas queria mesmo saber quais delas você colore para mim. se é que faz isso. "quais são as cores e as coisas pra te prender?"
não é preciso ninguém me avisar sobre o perigo, quando eu mesma já o olhei nos olhos. talvez você nem pinte dentro das linhas. talvez seu desenho nem mesmo tenha linhas, assim você tem sua liberdade. sem linhas pra emperrar seus lápis e seus pincéis. não queria ser uma linha, uma fronteira. me bastaria ser a água que dissolve sua aquarela, que te facilita escolher seus tons, seus degradês, suas nuances.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009 às 16:32
.

- I've fallen in love, and this is what people who've fallen in love look like.
- Well, you picked the unrequited variety. It's very bad for the skin.


.

.it doesn't have to be like this...all we need to do is make sure we keep talking.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009 às 13:37
>> electrocute - venus fly trap

e começa a semana com um dia feio. o final de semana foi tão feliz e ensolarado, agora tudo cinza. tudo bem que eu dispensava tanto calor, mas o céu azul e claro tornou os estranhamentos da última semana mais toleráveis...e mais fáceis de se tirar da cabeça por alguns instantes.
mas daí começa a segunda e começam os problemas, mesmo que você não esteja fazendo nada em casa o dia todo. pessoas se estressando com pouco, e recebendo mais estresse de volta. exigindo pedidos de desculpas, porém fazendo o contrário para que tal aconteça. e não só as pessoas em questão, mas a maior parte do mundo é assim. fazendo parecer tão pouco importantes e tão pequenas as poucas relações verdadeiras que podemos ainda estabelecer. e daí pouco se importando com o quão difícil é criar laços assim. porque todos os dias você corre, trabalha, estuda, paga contas, e no fim por orgulho vai criando um muro ao redor de si. seu respeito imposto por uma parede intrasponível, quando deveria mesmo ser só uma linha no chão. seu muro te protege das pedras, mas ainda assim você escuta as palavras. mas ao invés de tentar uma conversa cordial, você revida com bombas de palavras ainda mais cortantes. até no fim, você acabar só - ainda que seja seu maior medo. são as regras que nós mesmos criamos, e as quais estamos destruindo aos poucos...o convívio, o respeito, as conversas, e o ideal de igualdade que parece tão longe de ser atingido, quando as pessoas se fecham e se vingam por controle remoto. não que todos devêssemos pensar da mesma forma, mas encontrar maneiras para uma coexistência suportável.



"por milhares de anos
a humanidade viveu
exatamente como os animais.
então algo aconteceu
que libertou o poder de nossa imaginação -
nós aprendemos a falar."

.which will.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009 às 19:20
"pelo que você lutará
o que você amará
qual você escolherá
das estrelas acima?
quem você atenderá
para quem você ligará
por quem você irá se passar
dentre todos?
e me diga agora
quem você amará mais?

ao som do que você dança
o que te deixa radiante
a quem você escolherá agora
se não escolher a mim?
pelo que você esperará
o que pode ser?
quem você irá levar agora
se não vai levar a mim?
e me diga agora
quem você amará mais?"

[nick drake - which will]
às 16:35
>> rufus wainwright - across the universe

hoje eu tava muito triste, mas sem motivo. ou talvez eu não saiba, mesmo. um monte de coisas para fazer e nenhuma vontade. uma sensação de solidão, vontade de ter com quem conversar...talvez muitas coisas na cabeça. ou talvez nada absolutamente. resolvi sair logo no começo da noite pra comprar cigarros e alguma coisa pra comer.
eu ouvia tudo. cada mínimo barulho fazia meus ouvidos vibrarem. era como se o som me tocasse, encostasse em mim. o som me dava calafrios, sustos. não dá pra explicar se era bom ou ruim. eu ouvia passos, muito distantes. alguns eram reais, outros acho que só da minha cabeça...um eco dos meus. às vezes confundia sombras, ou meu coração disparava com alguns barulhos agudos e repentinos. parecia tão longe, tudo...
quando olhei pro céu, a lua estava nascendo. vermelha, completamente. é legal quando a lua tá assim. parece marte. uma vez eu realmente considerei a possibilidade de ser marte, aqui da minha janela. mas desisti logo. hoje estava de novo, nascendo atrás dos prédios. dizem que quando o sol está muito vermelho significa que o céu está muito poluído. fiquei imaginando se isso também se aplica pra lua. besteiras.
tomara que amanhã seja um dia melhor.

.and then one day you find ten years have got behind you.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009 às 15:13
>> pink floyd - what do you want from me

lembro-me dos dias de colegial. de como a gente achava ser gente grande, tendo lá seus 15 anos [no meu caso, 13/14]. de como minha mãe me acordava horrivelmente cedo e aos berros, e me empurrava um café da manhã garganta abaixo. eu odiava tomar café da manhã, não DESCIA. de todas as vezes que chegava atrasada, e todas aquelas em que não podia mais entrar na escola, de tão atrasada que já havia chegado. lembro que fazia parte da "galera do metal" no 3º ano, e de como as pessoas nos achavam estranhos. no fundo, tínhamos um cérebro de ameba retardada.
as primeiras saídas para os pequenos shows, e depois as baladas. pra minha mãe, eu sempre ia dormir na casa dos amigos. todos os vinhos, vodkas, porres...e enfim cerveja. todos os finais de semana chegando em casa quando minha mãe acordava. as brigas, os amores de estação - meu ano tinha muitas estações além do normal. até hoje.
o sentimento de não pertencer àquele lugar, mesmo que estando tão habituada à ele. o adeus dos melhores amigos, os novos amigos. sempre novos amigos que te fazem pensar ser agora tão diferente dos antigos. tão diferente, porém com tanto deles dentro de si. tanto de tantas pessoas - frankenstein de sentimentos, idéias, experiências compartilhadas e absorvidas ao longo do que você vive.
a perda da infância, a perda da inocência, a perda da memória, a perda dos anos. tantas coisas pra se guardar, tantas que se esvaem, conforme os anos voam cada vez mais rápido. e o individualismo, a invisibilidade, a pressa, os deveres e responsabilidades. e a mudança, sempre a mudança. time may change me, but I can't trace time.

" e então um dia você descobre que dez anos se passaram
ninguém te avisou quando correr, você perdeu o tiro de largada."
quarta-feira, 22 de abril de 2009 às 13:38
the days of waiting already turned into weeks...will those weeks turn into months, years? I know you never asked me to wait, but what can I do? I wait because I see in you my only chance. not because I've got no option...maybe I've got a lot of it, but I chose you. 'cause I don't want to search for somebody when I've already found this person in you. otherwise, I'm sick of searching. it never worked, anyway. and people say that I'm only in love with you because of the lack she left me with. but it's not about it. at least in part. I never wanted this to happen, just as I never thought it would happen.I wanted you to be anyone else. things went out of my control, and now just look at me - everyday wishing for you to come and say that it's me that you want to be with. people also say that I don't know you well to say that you like me. that's my problem, I know...I always try to see the good side of people. and I see that you like me, I feel it. and it hurts to know that for now, you don't want me the way I want you. or that you control yourself to don't let it happen. you like me, but you like her the most. why? why do you like someone that makes you no good, that makes you suffer? 'cause I could be everything that she wasn't to you. I wouldn't make you cry, and I'd try my best never to hurt you. and I could take care of you, watch you sleep every night, and I would do anything to see you smile. I just wanted to be the one with whom you feel safe, with whom you feel happy, and above all things, loved. I wanted to be the one to erase her from your head, from your heart...the one to stop you suffering, the one to carry all you burdens with you...the one who would ever be there.



"lisptick I'd wear for one million years
just to stop your eyes from falling in tears

rainbows wept colour all over the streets when you went away
maybe one day we'll meet"

.beside astride her, I die inside her.

às 12:49
>> placebo - space monkey

"causa do óbito: TÉDIO"

não posso dormir porque senão não durmo à noite. se não durmo à noite, não acordo amanhã. se for ler, eu durmo. o que me resta é mofar na internet e fumar fumar fumar fumar fumar.
ontem comecei a assistir um filme do david lynch, eraserhead. DORMI. hahahahahahahaha! e nem sei se o filme é bom, mas eu tava detonada por causa da balada de segunda, e o filme era p&b e sem muitos diálogos. inclusive, me lembrou um filme X aí do bergman, que fui assistir há uns 2 anos na cinemateca. adivinhem?? DORMI! =) só sei que o cara jogava com a Morte. desse do david lynch eu JURO que até onde assisti, o filme não tinha sentido ALGUM.
feriado menos produtivo que esse não teve. sexta e sábado augusta [pra não perder o costume], domingo não lembro, e segunda d-edge. a idéia inicial era ir pro glória, mas a festa se chamava DELÍRIO TROPICAL e a música não parecia ser convidativa [marina lima? oi?]. daí a solução foi a d-edge, suas 3h na fila E na chuva, furar fila com o pessoal da faculdade e beber a ponto de qualquer música ficar divertida. nãããão que a música estivesse ruim, mas rock na balada não é bem meu forte...apesar disso foi MARA! até tirei um cochilo, HAHAHAHAHAHAHAHAHA! [gente, o post de hoje é sobre o SONO!]
daí hoje acordei bela pra ir à aula, e quando cheguei lá preferi ter ficado dormindo. uma aula COMPLETAMENTE inútil, fora que eu não tinha a segunda aula. fui lá só pra gastar cota de impressão com meus alunos, e ver a marília.
falando em marília, a menina tá me saindo PIOR que a encomenda. pra quem só queria dar uns beijos e tchau, as coisas não aconteceram bem assim. nãããããããããoooo, eu TINHA que começar a gostar dela, com ela gostando de uma ex que pelo jeito não vale nada [porém não menos que a minha!]. e é tão ruim falar com ela e não poder fazer nada...por que tinha que ser alguém da faculdade? =/ agora eu entendo que é uma zica ficar com gente de lá. todo mundo diz que a porcaria da minha sorte vai mudar, e até agora não estou vendo nada de positivo acontecendo. SÓ-O-ENCOSTO!!!!

"well I've seen you suffer,
I've seen you cry for days and days
so I'll be your liquour
demons will drown and float away

I'll be your father, I'll be your mother,
I'll be your lover, I'll be yours."

>> placebo - blind

.there's no place like home.

sábado, 18 de abril de 2009 às 04:36
>> white lies - farewell to the fairground

OITO E MEIA da madrugada, cá estou acordada no yázigi, pois os alunos não vieram. nem fico brava porque bem...se eu fosse aluna, faria igualzinho! cooomo não sou aluna, acordei ás 6h da manhã em pleno sábado, mas OK.
afora isso, eu como sempre imersa num sofrimento amoroso. pelo menos eu encontrei alguém que concorde comigo que eu TENHO ENCOSTO! além de ter levado fora da menina que gosto, ainda DOU DE CARA com a falecida ontem, eu indo embora da augusta. claaaro, passeando com a nova namoradinha acéfala dela, hohohoho. mas esse não é meu problema, é só um detalhe ruim da minha vida [porque se eu falasse "do meu dia" não teria o impacto necessário; uma vez que não é só meu dia que foi ruim, e sim que no que diz respeito ao coração, tá TUDO uma merda MESMO]...o problema é: é foda depois de tanto tempo namorando ficar meio que boiando na vida real...sem saber que atitudes tomar, o que dizer, o que demonstrar [ou não demonstrar]. pior ainda é saber que ela gosta de uma menina que só faz ela sofrer, e apesar de também gostar de mim [se é que é possível!], ela ainda é ligada demais à tal da EX. meu, duas letras realmente CAGAM na sua vida! última ex boa é ex morta! daí eu não sei o que fazer, não sei se fico por perto, mas mantendo uma relativa distância, só para ela saber que eu tô aqui, e que quero ajudar e cuidar dela...ou se eu sumo mesmo, pra evitar me machucar. mas se eu ficar por perto, não tenho lá muito a perder...afinal, já perdi meu coração mesmo, depois de tanta coisa. e muita gente me falou que eu só quero cobrir o vazio que a cássia me faz, e tal...e pensei que talvez possa ser isso, realmente...porque no meu outro término, fiquei procurando cobrir o vazio [e com as pessoas erradas, SEMPRE], coisa que não adiantou nada. pode ser que seja isso. mas uma coisa é fato: eu não estou tão mal assim, a ponto de criar uma imagem falsa a respeito dela, e ela é uma pessoa rara de se encontrar pelos lugares que eu ando. alguém REALMENTE interessante, com quem eu me sinto bem. e eu já não tenho mais paciência de ficar caçando gente legal no mundinho. queria poder comprar uma namorada, do jeitinho que eu quero. HAHAHAHAHAHA!

"it's a sick, sick world
and I'll be your medicine
so come and take me, take me
I'll make you feel better."

>> alphabeat - 10,000 Nights

.on being used, I could write a book.

quarta-feira, 8 de abril de 2009 às 19:43
>> daft punk - robot rock

aaaaiiii VÊ SE ME ERRA é a frase do dia!
pois acreditem vocês que a PIRANHA da minha ex me coloca namorando no orkut, e ainda troca juras de amor com a otária da vez! e o melhor: tudo para me atingir!
ah, as pessoas são decepcionantes. o pior de tudo é o arrependimento pelas coisas que eu deveria ter feito e não fiz, ou por aquelas que fiz e não deveria ter feito. pra começar que nunca deveria ter voltado, nunca deveria ter pedido pra ela voltar, deveria ter traído e trepado com todas as ótimas oportunidades que me apareceram, mas não fiz porque tenho um coração muito bom! e agora ela se mostra uma VAGABUNDA da pior espécie! igualzinho quando como a conheci.
é, além das pessoas serem decepcionantes, ELAS NÃO MUDAM. como ela nunca mudou, por mais esforços que eu tenha dispendido nesse quase 1 ano e meio de namoro. não, ela continuou a mesma BURRA, SEM CULTURA, VAGABUNDA e TOSCA que era quando a conheci. com amigos que parece ter achado no lixo, e que refletem exatamente a pessoa que ela é [ou NÃO é]. com um irmão tão babaca que não tem como não fazer parte da mesma família, e agora, pra completar tudo, uma namorada TÃO BURRA QUANTO ELA, ÔÔÔÔÔÔEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!!!!!! a conversa virtual delas mais parece uma olímpiada de erros ortográficos!

e não, não pensem que é dor de cotovelo minha, porque realmente não é. só acho muito baixo da parte dela fazer coisas para me atingir e, ainda que tenham me atingido, não o fizeram da forma que ela esperava. não, não estou chorando litros nem me descabelando...o sentimento é...repulsa. repulsa por saber que desperdicei boa parte do meu tempo com uma pessoa tão infame, baixa como ela. que me iludi pensando que a tinha moldado de acordo com o que queria, sendo que no fundo nunca mudei PICAS. e arrependimento por pensar que à uma altura dessas, eu poderia estar com alguém que valesse muito mais a pena. sabe, quando vc pensa "caraaaaaaaalhooooooooooooooo, como é que eu fui ficar com iiiiiiisssoooooooooooooo?????? "? então.

tainted love.

>> daft punk - television rules the nation

.love is not a competition [but I'm winning].

sexta-feira, 3 de abril de 2009 às 13:06
>> filthy dukes -this rhythm

ela se deita em sua cama, observando o teto. esperando alguma coisa acontecer, ainda que sua razão e todos os fatores a tentem convencer de que não vai acontecer coisa alguma. pensa na monotonia, e no tempo que demora a passar. a TV não funciona, e ela pensa "bem, não é lá aquelas coisas mesmo". mas o rádio também não liga, nem qualquer outra coisa que produza alguma melodia para que possa se distrair. o único som além da sua respiração é o que vem dos carros correndo na avenida. ela gostaria de poder se livrar das cordas invisíveis que a prendem à sua vida; gostaria de ter a coragem de tantos para abandonar o falso conforto em que se encontra, para realmente VIVER. mas afinal de contas, ela nunca gostou da idéia de abandonar sua suposta estabilidade para se atirar ao incerto. na verdade, é sempre essa estabilidade que a abandona, o que não é nada agradável. ela pensa na solidão. "no final, estamos todos sozinhos", diz para si mesma. divaga sobre a efemeridade das relações; em como as pessoas chegam e partem com um breve - e muitas vezes doloroso - adeus. pensa em como é difícil reconstruir uma vida estável, depois desta ter sido tão inesperadamente abalada. tantos amigos, porém tão sozinha. acima de tudo, pensa nas pessoas; e em seu desinteresse crescente por elas. talvez ela cultive esse desinteresse por medo do contrário acontecer. "o amor vai nos destruir", como diz uma de suas bandas favoritas. ela gosta de analisar as pessoas, talvez numa tentativa de entendê-las. e entender a si mesma. entender por que as coisas mudam, e QUANDO as coisas mudam. quando ela se dá conta, já mudaram; e ela se culpa por não ter percebido quando se deu essa transição. se culpa por pensar ser o motivo da mudança, mesmo sem ao menos saber por quê [ou fingindo não saber]. porque é sempre assim, a dor passa, mas as perguntas nunca param de aparecer, antes mesmo que você tenha tempo de formulá-las. elas simplesmente estão lá, como se sempre estivessem. inclusive as respostas para muitas delas, embora talvez ela se recuse a vê-las, preferindo fantasiar para tornar as coisas mais suportáveis. então ela se cansa e apaga as luzes. amanhã a vida continua, e ela se alegra - menos tempo para pensar.



>> filthy dukes - messages

.I'm so sickened now.

terça-feira, 31 de março de 2009 às 07:56
>> morrisey - suedehead

e a ex seeeempre enchendo o saco. eu não entendo isso. quando EU terminei, não ficava forçando a amizade. cumprimentava quando ocasionalmente nos víamos, e só. mas não, ela tem que ligar, e mandar recado, e dizer que está com saudades de conversar comigo. se eu quisesse ser "amiga" dela, não estaria a evitando. e eu odeio ter que deixar as coisas claras pras pessoas, quando elas já estão mais do que claras. pura perda de tempo e desperdício de indelicadezas, quando pra bom entendedor meia palavra basta. mas bem, pelo jeito ela não faz [MESMO] parte dessa categoria.

enfim, falemos de coisas boas. meu retorno ao glória foi GLO-RI-O-SO! festa de mulher [FEIA, diga-se de passagem], loucura³, música excelente, amigos engraçados. e sem ex pra estragar a noite, CLAAARO! porque ex só caga na nossa vida mesmo, pelo menos no começo. fazia quuuuaaaanto tempo que eu não dava as caras naquele glória! mas peeeeeeeeeeelo amor de st. louis vuitton, quanta mulher feia, meldels! acho que erraram a rua da tunnel. saímos de lá cagados, chegamos em casa lá pelas 7h, 8h da manhã, e fomos acordar 19h!
daí hoje uma louca da minha sala me dá a feliz notícia de que o madame satã reabriu, a balada que tinha simplesmente a melhor música de são paulo! quando cheguei em casa, descobri que fechou de novo esse final de semana. bloody hell!

não preciso nem dizer que continuo eternamente na minha abstinência de pessoas, além do que, aquelas por quem me interesso não me dão a mínima [as always]. tirando uma única corajosa da faculdade, que parece bem interessante. e tem um olhar BEM interessante (6) ééééééé, eu tô com fogo no cu MEEEEEESSSSMOOOOOOOOOOO! tenho mesmo que aproveitar a vida de solteira que não conheço há mais de um ano, exceto pela época que terminei o namoro pra ficar com uma menina que não valia um centavo. hahahahahaha termino e ainda cago no pau!

por falar em faculdade e fogo no cu, parece que vou lá só pra ver mulher, ou numa linguagem acadêmica-antropológica, para "ver e ser vista" [AEEEEE MALYSSÃO!]. saco cheio daquela faculdade e daquelas cretinas da classe que não tem um pingo de respeito pelos outros, e não calam a boca um minuto sequer. graças aos céus semana que vem é semana santa, sem aula na facul e aula no yázigi até quarta. e quinta é praaaaaiiiaaaaa, MÁ ÔE! praia e mamãe!

"me...
I don't show much
it's not that hard to hide
you see in a moment
I can't remember how to be all you wanted
I couldn't ever love you more
I couldn't love you more
I couldn't love..."


>> the cure - the end of the world

.loneliness is such a sad affair.

quinta-feira, 26 de março de 2009 às 19:23
>> sonic youth - superstar

ai ai. ressaca em plena quinta-feira. e BAD, essa é a pior parte. bloody blue thursday. hoje o dia foi insuportável, e tenho que assumir que é por causa dela. que saco, isso já tem um bom tempo e ainda assim me deixa mal.
mas o que me deixa PIOR é saber que ela já está aí com qualquer outra [porque afinal, tenho tantos amigos quanto ela no rolê], e que eu fico me lamentando por estar sozinha [não necessariamente por ser sem ela, mas claro que em boa parte sim]. Não que eu queira namorar, mas poxa...é bom ter alguém com quem conversar, trocar carinhos, dormir junto...maldita necessidade de pessoas!
e daí a menina fica me ligando, dizendo que quer ser minha amiga, porque eu sou a MELHOR AMIGA dela! melhor amiga DE CU É ROLA. já que arrumou outra, faça dela sua melhor amiga então, oras! me deixa viver minha vida sem você, o que estou conseguindo muito bem, desde que não hajam mais aparições esporádicas. eu não preciso dos seus cuidados para me levantar sozinha.


"quero dançar com outro par pra variar, amor"


>> depeche mode - wrong

.let the seasons begin.

sexta-feira, 20 de março de 2009 às 17:37
>> beirut - elephant gun

sexta-feira, 21h38, e eu feito uma velha de 75 anos em casa, comendo e tentando me distrair. ia sair hoje, mas acabei desistindo. amanhã com certeza vou sair mesmo.
ontem ela me ligou, foi estranho. não acho que eu tenha ficado BALANÇADA [mesmo porque eu estava com sono o bastante para processar sentimentos], mas eu fiquei bem intrigada. me ligou perguntando onde eu estava, ao que eu respondi "dormindo [?]". daí me disse que pensou que eu pudesse estar na augusta, mas imagine que era uma QUINTA-FEIRA, uma e meia da madrugada, sendo que eu tinha aula hoje de manhã? probabilidade 0,00000001 de eu estar na augusta. mas enfim, trocamos umas palavras e eu voltei a dormir. weeeird.
no mais tudo vai bem, as aulas de inglês, a facul caminhando...o único problema é acordar cedo, sempre. por isso preferi não sair hoje, tenho aula amanhã cedo, é complicado ir de ressaca. afinal, não paro em casa um dia do final de semana desde que estou solteira. a não ser quando os amigos dormiram aqui.
minha mãe já está na praia, mas me ligou triste hoje por estar se sentindo sozinha =/ mas eu irei visitá-la na semana santa, já que não tem aula na facul e alguns dias do inglês também não. acho que vai me fazer muito bem. :)

.our shadows taller than our souls.

sexta-feira, 13 de março de 2009 às 21:03
>> led zeppelin - stairway to heaven

sexta na augusta.
bah, reclamo e reclamo daquele lugar, mas parece que é o que temos PRA SEMPRE. hahahahaha! uma relação de amor e ódio. fazia tempo que não me DIVERTIA por lá. já tentei ir pra outros lugares, mas não dá. aí fazer o quê, né? e amanhã o rolê é lá DE NOVO. hahahahaha fazendo a teenager!

bom, mas agora...POSSO FALAR DE LED ZEPPELIN??

tô viciada desde uns 3 meses atrás...não que eu não conhecesse [como não?!], mas nunca cheguei a ouvir com tanta frequência...é LISÉRGICO! não teria outra palavra melhor para descrever...sublime, maravilhoso! em 2009 completam 30 anos que o led passou os beatles nas paradas mundiais...alguns anos depois eles lançaram uma das música mais ouvida de todos os tempos: stairway to heaven. não precisa dizer mais nada, né? acho que enlouqueceria sem música.


yes, there are two paths you can go by, but in the long run there's still time to change the road you're on.

>> led zeppelin - tangerine

.it wears me out.

quinta-feira, 12 de março de 2009 às 19:00
>> beck - everybody's gotta learn sometime

"love don't give no compensation
love don't pay no bills.
love don't give no indication
love just won't stand still.
love kills
drills you through your heart."

DEPRÊ.
ontem eu tava tão bem, hoje não estou me aguentando. não que esteja necessariamente triste, mas estou me sentindo sozinha [talvez porque eu REALMENTE esteja?]. mas se for levar em consideração, se sentir sozinho é triste. milhões de pessoas e você é apenas mais uma. milhões de pessoas e você sozinho. queria viajar, sumir...ver novos lugares, novas e interessantes pessoas, quebrar a rotina, beber até cair, levantar e beber mais, sem se preocupar com as obrigações maçantes do dia seguinte. sem se preocupar com a faculdade, com as notas, em ser educada com as pessoas que nem tenho vontade de falar, sem se procupar com trabalho, em preparar aulas, em parecer feliz, sem se preocupar com dinheiro, contas a pagar, coisas a comprar. sem pensar no amanhã, sem lembrar do ontem [principalmente]. sem me lembrar dos meus sonhos, sem precisar acordar cedo, sem precisar dormir cedo, sem ter medo de dormir. sem ter medo do escuro, medo da cama vazia, sem ficar divagando sobre o quão horrível é estar sozinha e por quanto tempo mais ficarei [ou me sentirei assim].

happiness is only real when shared.


>> radiohead - fake plastic trees
quarta-feira, 11 de março de 2009 às 20:11
>> the knife - we share our mother's health

engraçado, sempre venho escrever aqui quando estou solteira. claro, nada pra fazer, ninguém exigindo sua atenção, exceto as pessoas do msn.

fiquei BEM mal esses dias, depois do pé na bunda. é horrível a sensação de ter alguém com quem você se dá maravilhosamente bem, e aí você é chutado e fica perdido no mundo. principalmente eu, um POÇO de simpatia e sociabilidade. ainda que todo mundo me ache a pessoa mais sociável e efusiva do universo, eu não me sinto assim at all. tenho preguiça das pessoas, principalmente daquelas dos lugares pra onde vou. as da minha sala então, nem se fala. acho um saco fazer a simpática, apesar de representar o papel muito bem. fora que encontrar defeitos nos outros é meu passatempo preferido.
daí eu fico lá pela augusta, muito bem acompanhada dos meus amigos, e observando a chatice dos outros...às vezes me sinto um ET na augusta, estava inclusive falando disso hoje. por um lado, sinto que lá é realmente minha "casa". tanto que quando vou a outros lugares, me sinto [BEM] deslocada. mas aí chego lá, e apesar de me sentir igual, me sinto alheia à eles. não porque acho todo mundo mais cool que eu, afinal meu ego não deixa essa idéia passar pela minha cabeça. é foda ter esse tipo de preconceito, mas não dá...eu olho para as pessoas e vejo vazio. e é esse o ruim de ser solteira, depois que todas as fases de sofrimento passam [e espero que as minhas já tenham passado]...é que parece que eu endureço cada vez mais, e as pessoas se tornam cada vez mais desinteressantes para mim. até quem parecia interessante já não parece mais, quando você conhece melhor. aí eu recomeço minha masturbação mental, pensando em pessoas com quem estive há tanto tempo, e que me foram tão significativas. e são essas as pessoas incríveis, aquelas de quem não tive tempo de me cansar, e que tenho na cabeça a fantasia de que talvez nunca me canse.
e acabei caindo na real de que talvez meu namoro não estivesse indo mesmo bem, e que pode ser que se não tivéssemos rompido agora, cedo ou tarde seria inevitável. e pensei em todas as coisas das quais fiquei de saco cheio, mas tentava empurrar para longe da minha consciência. tudo o que me incomodava, e que eu ignorava nela, sabendo que podia ter isso dos meus amigos. tudo o que me cansava [porque o verbo de hoje é CANSAR!], e que eu evitava ficar pensando, para não ficar paranóica.
e cá estou, de novo integrada ao clube dos desquitados. como eu disse para uma amiga, na verdade acho que o clube dos desquitados é na verdade um clube de alcoólatras disfarçado. NÃO QUE EU RECLAME. aliás, apesar de ter passado os últimos dias meio pra baixo, tive dias divertidos como há muito tempo não tenho. tenho visto amigos que há muito tempo não via, e mais N coisas das quais o namoro te priva, e não deixam de ser boas. e virão melhores. the wings are wide.


p.s.: o pior de tudo? seus amigos não te COMEM.


>> the knife - still light

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