if I could tear you from the ceiling
I'd freeze us both in time
and find a brand new way of seeing
your eyes forever glued to mine.
.shadowplay.
domingo, 6 de dezembro de 2009
às
20:04
| Postado por
arcoverde.
>> antony and the johnsons - my lady story
e te olho, te toco, te imagino, te construo...te pinto em aquarela com as cores da minha paleta, e iluminas. iluminas e me cegas, confundes, desnorteias, transtornas. e tento tapar os olhos com as mãos, mas a luz entorpece, envolve. invade o quarto, e quando me acostumo à claridade, desaparece; para depois retornar em ondas refeitas e desconhecidas, entrando pelas frestas das portas em silêncio estrondoso. e revelas as cores nunca antes vistas, os tons oníricos que me colorem os pensamentos nos poucos momentos em que fecho os olhos. e é tudo imaterial assim como a luz que te compõe; és luz que escapa aos meus dedos, indomável, mutante. e que mesmo quando me encerro em total escuridão, negas-me o sossego aos olhos cansados, e obrigas-me a tolerar a penumbra dos teus acasos.
e te olho, te toco, te imagino, te construo...te pinto em aquarela com as cores da minha paleta, e iluminas. iluminas e me cegas, confundes, desnorteias, transtornas. e tento tapar os olhos com as mãos, mas a luz entorpece, envolve. invade o quarto, e quando me acostumo à claridade, desaparece; para depois retornar em ondas refeitas e desconhecidas, entrando pelas frestas das portas em silêncio estrondoso. e revelas as cores nunca antes vistas, os tons oníricos que me colorem os pensamentos nos poucos momentos em que fecho os olhos. e é tudo imaterial assim como a luz que te compõe; és luz que escapa aos meus dedos, indomável, mutante. e que mesmo quando me encerro em total escuridão, negas-me o sossego aos olhos cansados, e obrigas-me a tolerar a penumbra dos teus acasos.
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.is still light outside?.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
às
07:38
| Postado por
arcoverde.
>> fever ray - triangle walks
a luz vem de longe, cautelosa, arisca. pisca pisca pisca. ilumina as paredes numa linguagem indecifrável, claro-escuro. ainda assim, parece estar sempre acesa, perene. e chega mais perto, parece que perde o medo, despida do orgulho. mas então se apaga e passa...e passa. rente ao muro, faz estremecer e desmoronar, por fora e por dentro. passa com alarde, sem modos, talvez inconsciente da devastação, mas mesmo assim responsável. mas parece também sempre voltar, em seus incompreensíveis e irregulares intervalos; perturba, acorda, priva do sono.
a luz vem de longe, cautelosa, arisca. pisca pisca pisca. ilumina as paredes numa linguagem indecifrável, claro-escuro. ainda assim, parece estar sempre acesa, perene. e chega mais perto, parece que perde o medo, despida do orgulho. mas então se apaga e passa...e passa. rente ao muro, faz estremecer e desmoronar, por fora e por dentro. passa com alarde, sem modos, talvez inconsciente da devastação, mas mesmo assim responsável. mas parece também sempre voltar, em seus incompreensíveis e irregulares intervalos; perturba, acorda, priva do sono.
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